quarta-feira, 21 de julho de 2010

Divindade humorística

De fato, fui morto a facadas
Aconselharam “vai que é pente”
Pente, que nada
Senão seria morto a pentadas
E que pente é esse
Que me desfigura a cara?
Eu caio, eu caio.
De cara na mentirada que atraio
De fato, caí do precipício
Aconselharam “o passo certo é um passo à frente”
Frente? Difícil!
Senão teria sido em meu benefício
E que frente é essa
Que não da nem pro início?

Que humor divino é esse, que consiste em tragédia alheia?

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