Um pouco de vinho pra diluir o gelo,
E um pouco de conversa mole pra amolecer o coração
De qualquer outro serzinho pobre que cruza o caminho
Daqueles que em fato curtem andar sozinhos
Um pouco de diversão pra matar o tédio que mata
Todos aqueles seres pequeninos que lamentam não ter nascido pra morrer
E estão fadados a fingir.
Uma cereja no monte de merda
Uma pitada de sabor pra descer, pra ser possivel engolir
Aquilo que você declara sob forma de sinceridade
Uma nota pra você, garotinha
Uma canção pra te fazer pensar, dançar um pouco
Sob a luz fraca de lâmpadas já gastas por outras novelas
Um cigarro que já foi fumado muitas vezes antes
Já embalou muitos pós-sexo
Sei que queima os lábios, que o prazer dura poucos instantes
Um cinzeiro para nós, amor
Pra apagar essa besteira de nós dois
Achando que é bonito dançar sem saber os passos
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