domingo, 5 de dezembro de 2010

O manifesto da criança ou O Despertar do Artista

Há horas vinha se calando
Como quem chama, mas não chama
Numa súplica primordial de desespero
É berro do alter ego.
O lápis é o boneco do artista
Chave pro mundo mágico, que todos aprendem a esquecer
O subconsciente vazando pelo ladrão
É um tiro no superego. Bem na cabeça.
Recolheu os restos, misturou. lembrou do curso de artes plásticas, seguiu alguns conceitos, descartous outros, o pincel criara terminações nervosas
Ligadas diretamente ao cérebro daquele homem
Que, com sol ocidental
Deixou na parede da sala-de-estar, junto à brinquedos
Sua derradeira obra final: O Audaz Navegante.

2 comentários:

  1. intertextualidade: pra quem quiser entender melhor, ler "partida do audaz navegante", conto de "primeiras estórias" de joão guimarães rosa.

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