Ode aos simulados.

Dádiva modernista fez de qualquer tolo poeta. Aqui vai um desabafo do filho aos irmãos bastardos:

-Todos vocês: Pseudo-poetas
Omitindo opiniões com o rabo entre as pernas
Fielmente acompanhados de aspirantes poetisas
Que nada sabem além de forma. Mensagens vazias, putas falidas.

Todos reunidos: Elite intelectual
Citando passagens de teóricos clássicos.
Só citam, mas nada prolifera de seus cérebros flácidos, afogueados.
No fim a base desmoraliza o pedestal.
No final o atual banal [que como usual foge do normal] torna-se acessível para os púberes simulados.

Este foi o dito dujo tapa na cara que prometi a voces, meus irmãos bastardos.
Vão pra puta que o pariu, feliz natal.